Vivendo no tempo da colonização

Nas coisas simples do dia-a-dia podemos perceber a participação da sociedade no processo histórico, através de suas emoções, hábitos alimentares, sistemas de casamentos, família, etc.
As principais características da sociedade colonial são: a estrutura agrária, patriarcal, escravocrata, pluriracial, conservadora, e predominantemente aristocrata e católica.

Moradia Colonial – as casa das cidades eram geralmente simples, de chão batido, faltavam acomodações, tinham poucas janelas, não havia chaminés para dispersar a fumaça, possuíam jardins, pomares e quintais.
Nos engenhos, havia a casa grande que era vasta e sólida, podia ser uma mansão térrea ou sobrado. Era o centro das atividades econômicas. Não havia muitos móveis, as pessoas se sentavam no chão, em tapetes turcos de seda.
Na senzala havia pouco espaço para intimidade, os escravos eram recolhidos num galpão que servia como um tipo de moradia coletiva.
Em geral o convívio doméstico era pequeno, e a vida íntima ficava exposta, dentro da casa a mulher exercia o papel central. A hospitalidade era uma das características, devido as circunstâncias, pois não havia hotéis, mas o visitante não desfrutava da vida íntima da casa.

Vida social – as relações sociais se davam principalmente na Igreja e nas festas públicas. Na casa grande havia saraus com músicas populares portuguesas. A diversão girava em torno de jogos de baralhos, damas, xadrez e gamão.

Higiene – Geralmente lavavam as mãos antes e depois das refeições; lavavam os pés antes de dormir; tomavam banhos quentes, principalmente como remédio.

Outros hábitos – Não usavam talheres; o alimento principal era a farinha de mandioca e também o milho, carne-seca, arroz e feijão. O casamento era problemático, pois faltavam mulheres brancas. O número de médicos era reduzido. E alguns escravos domésticos conviviam dentro da casa.