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Era Vargas - Governo Provisório

No iníco do século XX a indústria brasileira havia crescido, assim como as cidades, aumentando o número de operários e outros trabalhadores urbanos. Tornam-se também mais numerosas as camadas médias urbanas. Intensificam-se os movimentos operários, jovens oficiais voltam-se contra a política nacional. Junte-se a isso a crise econômica mundial em fins da década de 20, e temos um cenário para várias revoltas, que culmina com a Revolução de 1930.
Segundo a política do café-com-leite, o presidente paulista Washington Luís deveria indicar para seu sucessor alguém do partido mineiro, mas rompendo com os mineiros ele indica Júlio Prestes, outro paulista, que venceu as eleições, usando de fraude eleitoral, contra o candidato da oposição formada por uma aliança com vários estados. Após o assassinato de João Pessoa, canditado a vice de Getúlio Vargas, morto por um crime passional, precipitou-se uma revolução armada. Após três semanas de luta, Washington Luís entregou o poder a uma junta militar; um mês depois, em 3 de novembro de 1930 Getúlio Vargas assumiu o governo provisório, consolidou-se no poder e permaneceu na presidência pelos próximos 24 anos. Veja a seguir um esboço dos principais fatos e características do primeiro período de Vargas no poder.

Governo Provisório - (1930-1934)

Tenentismo - Tenentes revolucionários, após a revolução formaram o “Clube 3 de outubro”, sua associação política, considerada revolucionária de esquerda. Desapareceu em 1935. Foram a base de apoio de Getúlio Vargas no início de seu governo, queriam um país centralizado e forte.

Crise Cafeeira – Queda do preço do café, devido a grave crise econômica internacional, desde a quebra da bolsa de NY, em 1929. Getúlio mandou queimar 18 milhões de sacas de café excedente, na tentativa de amenizar a crise. Esta crise mostrou a necessidade de industrialização do Brasil, que até aqui tinha sua economia baseada na agricultura e exportação de minério. Para isto era necessário indústrias siderúrgicas e refinarias de petróleo.

Resistência política interna – Principalmente em SP e a exigência de uma constituição.

Revolução Constitucionalista de 1932

São Paulo, que inicialmente contava com o apoio de MG e RS, se rebela contra o governo de Getúlio, exigem Constituição e convocação de eleições. MG e RS se retiram da luta deixando SP sozinho, que após 3 meses de revolução acabam sendo derrotados. As principais causas desta revolução são a exigência por uma constituição e a insatisfação das elites paulistas quanto a política econômica de Getúlio.Embora SP tenha sido derrotado na Revolução de 32, é convocado uma Assembléia Constituinte e em 1934 o Brasil tem uma nova Constituição:
- São convocadas eleições indiretas para presidente e Getúlio é confirmado como presidente.
- Código eleitoral: Com voto secreto e universal.
- Instituição de salário mínimo.
- Estabelecimento da Justiça do Trabalho, e a garantia de direitos trabalhistas.

7 comentários:

Anônimo disse...

Texto bom, mas faltam informações.

Anônimo disse...

Texto bom, mas faltam informações.

Stella disse...

Texto muito bom, bem explicado pra quem não entende nada de história, como eu haha

Anônimo disse...

Texto Ótimo,pra mim que também não entendo nada de história...hihi
mas valeu mesmooo! *-*

Anônimo disse...

nao falta informacoes, o texto esta muito bom
simplemente bem detalhado do mais importante do conteudo

Anônimo disse...

E muito bom eo texto mais seria mais legal se fosse mais resumido!

Anônimo disse...

Faltou que você corrija seus erros ortográficos de português. Como no Começo quando você escreve "iníco" quando o certo seria "início".
Muito bom por outro lado. O conteúdo abrangido nesse espaço que é voltado aos estudos de fatos históricos está coerente ao assunto, mas não absoluto.

Richerd Broetto.
(richerd-broetto@hotmail.com)