No dia 15 de setembro comemoramos mais um aniversário de nossa cidade. Os alunos da Escola Adventista de Limeira tiveram uma aula diferente passando pelos princiapis pontos históricos da cidade.
Os primeiros habitantes da região que se tem evidências são os índios do tronco tupi-guarani, da tribo dos Painguás. Em 1682 o bandeirante Bartolomeu da Silva Bueno, o Anhanguera, penetrou pelo interior do país em direção a Goiás. Em 1722 quando seu filho refez o caminho já havia um rancho tosco na região chamado de Rancho do Morro Azul.
Conta-se uma lenda que no ano de 1781, quando tropeiros passanvam pela região um Frei que estava com eles adoeceu e morreu, sendo enterrado juntamente com uma sacola de limas que carregava com ele, no local próximo ao rancho, nasceu uma limeira e assim o rancho do Morro Azul passou a ser chamado de rancho da limeira. (local onde fica hoje o mercado Modelo).
Da grande sesmaria do Morro Azul surgiram várias fazendas como a Ibicaba, Itapema, Santa Gertrudes, Quilombo e Morro Azul. Os caminhos que levavam à capital da província eram particulares e precários, o que levou os fazendeiros a se unirem e pedirem a abertura de uma estrada. Em 1826 a estrada Morro Azul Campinas foi aberta. (Av. Rio Claro, Dr. Trajano e Av. Campinas). Às margens deste caminho surgiram as primeiras moradias e estabelecimentos comerciais dando origem à vila, o Capitão Cunha Bastos, considerado o fundador da cidade não se opôs a ocupação de parte de suas terras e doou terras à Igreja para a construção de uma capela chamada Nossa Senhora das Dores do Tatuhiby (Matriz), dando o nome oficial à vila, mas popularmente chamada de Limeira.
A cidade possui outros marcos históricos, como a Igreja da Boa Morte, considerada o mais valioso patrimônio histórico-cultural da comarca, pelas características de época que mantém. Concluída em 1867, templo barroco com elaborados entalhes, ricas pinturas e belas imagens. Hoje, enfrenta diversos problemas e necessita de obras de restauração e reforma. O palacete Levy, de 1881 fica em frente à Igreja, construído para ser a sede da fazenda Itapema na cidade, obra extremamente cara que trouxe diversas dificuldades financeiras para a família, sendo vendido para os irmãos Levy.
Limeira foi a primeira cidade do interior paulista a ter um Teatro, inaugurado em 1882 chamava-se Teatro da Paz em comemoração ao fim da Guerra do Paraguai. Depois se tornou Cine Vitória, funcionando como cinema a partir da década de 40. Reformado e reinaugurado em 1996 atualmente o Teatro Vitória possui 670 lugares.
O Centro Cultural, edifício de 1906 onde funcionou o Grupo Escolar Coronel Flamínio Ferreira. Desativada a escola, o prédio abriga atualmente o Museu Histórico Major José Levy Sobrinho e a Biblioteca Municipal de Souza FerrazVale a pena ressaltar que em Limeira o ensino público foi implantado levando em conta essa realidade, qual seja, atender a uma demanda da população, dentre eles muitos imigrantes, trabalhadores livres que vieram para cá. A escola já funcionava desde 1900 em sede improvisada cedida pelo Capitão Flamínio, que por este ato por um pedido da Câmara de Vereadores ao governo do Estado, veio a dar nome ao grupo escolar que funcionou até 1984.
O Palacete Tatuibi, finalizado provavelmente em 1901 seguindo os padrões do ecletismo, construído com material de alto padrão, é a atual sede da Delegacia de Ensino.Foi residência do Coronel Flamínio Ferreira e do Dr. Trajano e sua esposa, Dona Maria Teresa. Foi também sede da Câmara Municipal de Limeira.
A princípio se produzia açucar na região, mas apartir de 1828 o Senador Vergueiro iniciou a substituição da cana pelo café na fazenda Ibicaba e nos anos seguintes todo o interior de São Paulo ficou tomado pelo “ouro verde”. A expansão do café exigia novos formas de transporte. Em 1873 iniciou-se a construção do trecho da estrada de ferro que ligaria Campinas a Rio Claro. A abertura oficial da estrada de ferro em Limeira ocorreu em 30 de junho de 1876. Assim, o custo do transporte do café diminuiu e os cafezais se expandiram mais para o interior.Neste período teve início a industrialização em Limeira, nas oficinas da Fazenda Ibicaba onde se fabricavam carroças, arados e outros instrumentos agrícolas, para uso próprio e para as demais fazendas da região. O próprio Senador Vergueiro idealizou e mandou construir nas oficinas um descascador de café.
Nos anos seguintes, em Limeira, passaram a existir 4 olarias, 4 máquinas de beneficiar café, 2 fábricas de carroças e troles, uma fábrica de macarrão e uma torrefação de café.Os cafeicultores passaram então a investir em outros setores, financiando novas plantações, emprestando capital aos fazendeiros, aumentaram o papel das casas de exportação que centralizavam toda a compra do café, surgindo os primeiros bancos brasileiros. Em Limeira, a existência da ferrovia, a boa localização geográfica próxima à Capital, o acúmulo de dinheiro pelos cafeicultores, a mão-de-obra imigrante, a instalação do serviço telefônico em 1891 e de iluminação em 1901 propiciaram o desenvolvimento industrial.A primeira grande indústria de nossa cidade foi a de chapéus , instalada por Agostinho Prada, no quintal de sua residência, em 1906. Mais tarde expandiu-se para local próprio, próximo à estação ferroviária. Esta indústria tornou-se a Cia Prada Indústria e Comércio. A indústria de maior importância para Limeira foi a indústria mecânica Machina São Paulo, fundada em 1914 pelo Dr. Trajano de Barros Camargo, produzia máquinas para beneficiamento de café e outras máquinas para o setor cafeeiro.Por volta de 1918 o Major José Levy Sobrinho recebeu algumas mudas de laranja Bahia e passou a cultiva-las em suas terras. Outros proprietários o seguiram e assim durante as décadas de 20, 30 e 40 toda a economia de Limeira esteve voltada para a cultivo, comércio e indústria de embalagens de cítricos. De 1932 a 1936, Limeira foi a maior exportadora de laranjas do Estado se São Paulo. Até a década de 60, Limeira se tornou conhecida como "A Capital da Laranja", destacando-se ainda hoje como a maior produtora de mudas cítricas do mundo, com cerca de 200 viveiristas, com uma média de 4.000.000 de mudas por ano.
Resumos, esboços, dicas e atividades.
Visitando a História de Limeira
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Idade Média - A era dos Castelos
domingo, 13 de setembro de 2009
Idade Média – Período Medieval (séc. V – XV)
- Alta Idade Média (séc. V-X): formação e consolidação do sistema feudal.
- Baixa idade Média (séc. XI-XV): divide-se em duas fases: a fase de expansão da produção agrícola e renascimento comercial e urbano (XI-XIII) e a fase de contração, marcada por guerras, fome e a peste bubônica, dizimando ¼ da população européia.
Feudalismo – Sistema econômico, social, político, militar e cultural que prevaleceu na Europa Ocidental durante a Idade Média. O feudalismo se estabeleceu entre os rios Loire e Reno, na Europa Ocidental, conforme os governantes conquistavam territórios levavam o feudalismo para outros lugares. Com a invasão dos povos bárbaros as pessoas passaram a se refugiar em torno de castelos ou propriedades de terra, em troca de proteção passaram a trabalhar na terra, surgindo assim a servidão. Características:
•Propriedade territorial – concessão de feudos – terras, castelos e fortalezas. A maioria dos feudos eram propriedades rurais, mas havia também os castelos, neste caso o senhor feudal era chamado de Castelão e podia cobrar impostos, pedágio e agir como juiz.
•O sistema feudal constituía um contrato com obrigações mútuas. O suserano, (reis, duques, condes ou marqueses, possuíam terras concedidas por Deus), era o senhor que concedia a terra. E o vassalo aquele que recebia a terra e devia, portanto obrigações, principalmente militares.
•A terra não pertencia aos camponeses, mas aos senhores feudais. Esta era a base da sociedade feudal, o produto da terra não pertencia aos camponeses, mas aos senhores feudais. Outros meios de produção pertenciam ao servo e também ao senhor feudal.
•Cavalaria - homens armados, viviam em fortalezas e castelos, exploravam o povo e muitas vezes o aterrorizava.
•A economia é chamada de natural, sem padrão monetário, auto-suficiência produtiva em cada feudo.
Servo – encarregado da produção dentro dos feudos, diferenciava-se do escravo pois este era considerado uma coisa, uma mercadoria, o servo estava ligado a terra, não podia abandona-la, mas tinha direitos de homem livre, o senhor feudal não tinha poder de vida e morte sobre o servo. O servo também não era totalmente desprovido dos meios de produção. Suas obrigações eram:
-Corvéia: trabalho gratuito prestado alguns dias da semana nas terras do senhor feudal, podia ser na agricultura, construção, manutenção, etc.
-Talha ou derrama: tipo de imposto, parte da produção do servo que ele devia entregar ao senhor.
-Banais: taxas pelo uso das instalações do feudo.
-Tributo de casamento: pago quando se casava com alguém de outro feudo.
-Mão morta: taxa a ser paga pelos filhos, quando o pai morria, a fim de manterem o sireito de uso da terra.
Sociedade – era estamental, ou seja, não era possível a passagem de uma classe para a outra. Era composta basicamente pelo clero, os que oram, os religiosos; a nobreza, os que guerreiam, os senhores feudais e os camponeses, os que trabalham.
Cidades: cercadas de muralhas, haviam enormes casas dos nobres, imponentes complexos das igrejas. As procissões eram freqüentes, desfiles quando chegavam os príncipes, outro evento eram as execuções públicas.
A partir do século XI, há incremento da agricultura, revolução comercial e urbana e o estabelecimento de rotas marítimas. Mas, o que tornou a passagem da Idade Média para a Idade Moderna mais decisiva não foram as mudanças sociais (ascensão da burguesia0, políticas (fortalecimento das monarquias nacionais), econômicas (acumulação primitiva de capital), e geográficas (descoberta do Novo Mundo), foram as mudanças de mentalidade.
Filmes Históricos - Idade Média
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
O Nome da Rosa
1986
130 min
Em 1327 William de Baskerville (Sean Connery), um monge franciscano, e Adso von Melk (Christian Slater), um noviço que o acompanha, chegam a um remoto mosteiro no norte da Itália. William de Baskerville pretende participar de um conclave para decidir se a Igreja deve doar parte de suas riquezas, mas a atenção é desviada por vários assassinatos que acontecem no mosteiro. William de Baskerville começa a investigar o caso, que se mostra bastante intrincando, além dos mais religiosos acreditarem que é obra do Demônio. William de Baskerville não partilha desta opinião, mas antes que ele conclua as investigações Bernardo Gui (F. Murray Abraham), o Grão-Inquisidor, chega no local e está pronto para torturar qualquer suspeito de heresia que tenha cometido assassinatos em nome do Diabo. Considerando que ele não gosta de Baskerville, ele é inclinado a colocá-lo no topo da lista dos que são diabolicamente influenciados. Esta batalha, junto com uma guerra ideológica entre franciscanos e dominicanos, é travada enquanto o motivo dos assassinatos é lentamente solucionado.
Tristão e Isolda
2006
125 min
Clãs lutam pelo poder na Inglaterra da Idade Média após a queda do Império Romano. Tristão (James Franco), jovem cujos pais são assassinados, é adotado por seu tio, Lorde Marke (Rufus Sewell), e vira seu maior guerreiro. Dado como morto, Tristão é encontrado pela bela Isolda (Sophia Myles). Ela cuida do rapaz e os dois se apaixonam, mas seu nome permanece em segredo. Ele disputa um torneio de lutas contra Lorde Marke e ganha como prêmio a mão da princesa irlandesa, sem saber que ela é Isolda. O casamento trará a paz e a unificação dos clãs, mas a paixão faz com que Tristão e Isolda arrisquem tudo para viver seu amor proibido