O governo romano submetia as mais distantes regiões à administração romana, seu sistema de justiça bem organizado e preservava a paz através das legiões. O grego era a língua mais falada. Roma acolhia as mais diversas correntes ideológicas e religiões, sofrendo influência dos povos conquistados. E embora perseguidos por não prestarem culto ao Imperador, os cristãos se espalharam e o cristianismo cresceu em todo o Império, até que o próprio imperador Constantino se “converteu” ao cristianismo em 313 d. C. e o imperador Teodósio decretou o cristianismo a religião oficial do Império em 391 d.C.
Enquanto isto uma profunda decadência corroia as estruturas políticas, econômicas, sociais, morais e militares do Império. Podemos destacar os fatores:
a)Diminuição do fluxo de escravos e conseqüente queda da produtividade romana.
b)Questão bárbara – se estabelecem no império, servindo como mão-de-obra.
c)Intensificação das desigualdades sociais e decorrentes lutas internas.
d)Invasão dos povos bárbaros.
A crise política era tamanha, que o império passou a usar um sistema com 4 governantes, chamado Tetrarquia, na tentativa de administrar melhor o território. Constantino acabou com este sistema e transferiu a capital do império para Bizâncio, que ficou conhecida como Constantinopla.
No ano de 395 o imperador Teodósio dividiu o Império Romano em: Império Romano do Ocidente, com sede em Roma, e o Império Romano do Oriente, com capital em Constantinopla.
Em 476, após um processo paulatino de invasões bárbaras ocorre a deposição do último imperador romano, cai o Império Romano do Ocidente. Sendo que o Império Romano do Oriente subsistiu por mais cerca de 1.000 anos, mantendo viva a cultura romana .
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